16 de abril de 2024
Yvonne Dimanche

Cada um sabe de si


Amigos, não quero fazer a cabeça de ninguém, mas esse mundo anda meio chato com a alimentação.
Eu, tu, nós e as torcidas do Flamengo e do Corinthians sabemos o quanto esses produtos industrializados fazem mal, mas precisa generalizar até para uma singela frutinha?
Meu avô fumou dos 13 aos 86 anos quando morreu. Nunca comeu um pãozinho no café da manhã, era um frito, como ele chamava. Carne de sol frita, com farinha e café.
Diariamente parava no boteco e tomava gim ou vodca, não sei ao certo, era bebida quente.
Conseguia ler sem óculos e nunca tossiu ou pigarreou.
Estou defendendo o vício do cigarro? NEM PENSAR, mas é estranho, não?
Morreu de tristeza quando a minha avó em uma fase da sua doença simplesmente parou de falar com ele.
Por outro lado, por um período fiz uma alimentação super saudável do ponto de vista atual (prefiro não entrar em detalhes) e todo mundo daquela época morreu nos anos 1970 e 1980.
Agora é comida sem isso, sem aquilo, sem aquilo outro, sem quase nada.
Tô fora.
Existe alergia, intolerância e “tals”, mas está faltando um pouco de respeito e carinho pelo alimento, como já disse uma vez a linda Rita Lobo, uma das minhas paixões.
Nossos ancestrais sobreviveram comendo até mesmo carne crua.
Acredito que poderemos tirar isso de letra, já que somos mais inteligentes e com vasto conhecimento sobre o que é maléfico.
Enfim, cada um sabe de si.

O Boletim

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