24 de abril de 2024
Ligia Cruz

Sobre o massacre na escola de Suzano

Imagem: Arquivo Google – Metrópoles

O contexto é o de sempre: família desestruturada e influência da mídia e dos games de combate.

Os assassinos eram jovens desajustados, de 17 e 25 anos, com histórico de bullying por parte de colegas na escola onde tudo aconteceu.

Quem nunca sofreu isso e teve que superar?

Só que, para alguns, a rejeição alimenta o desejo de vingança e conforme o tempo passa esse sentimento robustece e se transforma em ódio.

Junte-se a isso dramas familiares com pais usuários de drogas, separados e o abandono.

A cumplicidade na dor revela pessoas tímidas com transtornos mentais. O resultado: 10 vítimas fatais, incluindo os dois rapazes que se suicidaram, e 11 feridos.

Como é que esses jovens tiveram acesso às armas? Não se sabe ainda. Mas armas são contrabandeadas e vendidas no mercado negro pelas quadrilhas há anos. É uma fonte de receita do narcotráfico.

As cenas do massacre parecem roteiros de muitos filmes tamanha a violência das cenas. Como as que se vê no cinema e na TV, diariamente. Basta ver a longevidade de séries como Walking Dead e Game of the trones, onde a violência é a tônica.

Dentre as armas dos assassinos machadinhas, besta e arma de fogo calibre 38, além de coquetéis molotov que não foram usados.

Obviamente, o fato será usado politicamente pela oposição contra o governo Bolsonaro, devido ao projeto de liberação de armas que sequer passou pelo congresso.

Aí seria canalhice.

Dá tempo de rever tudo isso para não colocar a sociedade brasileira no divã dos pobres.

Ligia Maria Cruz

Jornalista, editora e assessora de imprensa. Especializada em transporte, logística e administração de crises na comunicação.

Jornalista, editora e assessora de imprensa. Especializada em transporte, logística e administração de crises na comunicação.

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