19 de abril de 2024
Adriano de Aquino

O efeito colateral do ‘entra sai’ da Szabó

Foto: Arquivo Google – Revista Exame – Abril.com

O primeiro efeito colateral do ‘entra sai’ da Szabó no Conselho Federal de Justiça, já produziu um resultado positivo.
Solidário com a ‘quase’ conselheira, Renato Sérgio de Lima , pediu desligamento do órgão consultivo do Ministério da Justiça.
Ótimo! Torço para que similares sigam o mesmo caminho.
Para quem não sabe, Renato Sérgio de Lima, defende conceitos críticos sobre um dos temas mais graves sobre segurança e expansão da violência no Brasil.
É dele a frase: “A droga virou um demônio por questões morais e religiosas”.
Mentira! Pura demagogia!
No tocante à droga, o embusteiro desvia de dois pontos cruciais: a droga não expande apenas a criminalidade. Ela ameaça a segurança e a saúde pública.
Esse sujeito deveria ser membro do Conselho do Tráfico!
A verdade é outra: em termos econômicos, a droga é um grande negócio. Em termos sociais um estopim para a guerra e mortes em larga escala.
Em 2016 a EBC noticiou, mas a grande imprensa empresarial não deu devido destaque: ‘Consumo de drogas mata 200 mil pessoas por ano no mundo, ONU’.
Os relatórios sobre as vítimas das guerras entre facções do tráfico apontam para milhares de assassinatos entre traficantes. Isso, sem contar as mortes de inocentes que ficam entre o fogo cruzado dos combates entre facções.
No sentido contrário ao cretino juramentado, nações sérias do mundo estudam formas de conter a expansão do negócio global da droga que – até 2015 – movimentava 1,5% do PIB mundial.
Com tipos como Renato Sergio de Lima,esses números devem ter expandido bastante.
O Brasil se tornou rota internacional e próspero território para o narcotráfico, graças à omissão do Estado e à conivência de Conselheiros como Renato Sérgio de Lima para quem “A droga virou um demônio por questões morais e religiosas”.
Tá bom!

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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