29 de março de 2024
Lucia Sweet O Boletim

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Acabei de ver por acaso que Miriam Leitão vai entrevistar o general Santos Cruz. Será que ela ainda não se cansou de passar vergonha? Eu não tenho motivos de duvidar da jornalista, com quem me dava bem, mas nunca mais vi. Só que todos sabem que o Mário Lago orientou a turma de terroristas e assaltantes de banco a sempre dizerem que foram torturados, mesmo que não tivessem sido.
E eu sei um pouco como funciona a caserna, por parentes próximos militares como meu tio, general Almério Diniz, que comandou, por exemplo, o corpo de cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras, no tempo do presidente Bolsonaro.

Por isso fico imaginando a logística de trazerem do norte uma jiboia de avião da FAB (naquele tempo em que piloto não era chauffeur de luxo de políticos, e que os aviões eram todos equipados para paraquedistas) só para torturarem a Miriam Leitão nua no escuro com a cobra. Freud explicaria? Que coisa. E os cuidados para tratarem da cobra ? A jiboia tem de ser alimentada e seria necessário ter um veterinário especializado em ofídicos, etc. E onde guardar a cobra num quartel? Fora que uma jiboia chega a ter metros de comprimento. Deve ter sido uma jiboia filhote.
É muito trabalho e preocupação. Não consigo vislumbrar a viabilidade de tal fato. Mas longe de mim duvidar dessa história, só gostaria de entender melhor o que realmente aconteceu. E claro que considero a tortura, quando há, um crime hediondo, assim como o terrorismo.
P.S.: Mesmo com votação secreta determinada pelo Toffoli, que não se explicam os depósitos mensais de R$ 100 mil na sua conta (vide matéria da Crusoé), além de ter soltado José Dirceu, seu ex? Chefe, sugiro que os senadores declarem seus votos na eleição do Senado . O eleitor quer saber em quem seu representante votou. Muito simples, mesmo com a votação secreta, cada um pode declarar seu voto… se quer transparência em seu mandato, faça-o!!! Assim vc mostrará a seus eleitores em quem eles votaram, salvo se você não quiser, daí… cabe a nós acharmos o que quisermos, não?
Lucia Sweet

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

Jornalista, fotógrafa e tradutora.

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