26 de abril de 2024
Adriano de Aquino

Urna eletrônica


“Quinto maior país do mundo em termos populacionais, o Brasil detém também um dos mais modernos sistemas de votação já implantados, com mecanismos eletrônicos de coleta e aferição” é mais um delírio ufanista nacional.
Outrora cantado em prosa e verso quanto a alegria, beleza, amabilidade e simpatia do povo desse país do futuro, marcado pela mania de grandeza, o ufanismo nativo é agora manifestado pelo TSE.
Para orgulho dos ‘manda-chuvas’ desse pais, a liderança tecnológica de que tanto se orgulham convive lado a lado com remotos currais eleitorais condenados ao analfabetismo e povoado de vítimas seculares do voto de cabresto.
É emblemático que o presidente do STF, duas vezes reprovado em concurso para juiz, se irmane aos gestores que implantaram o sistema exclusivamente eletrônico e, claro, defenda o modelo como seguro e infalível, destacando que ele é aplicado em alguns estados norte americanos, Canada, Coreia do Sul e Japão, regiões de elevado desenvolvimento tecnológico, educacional com perfil democrático inquestionável .
Entretanto, relega a segundo plano que o modo exclusivamente eletrônico – sem comprovante impresso – é aplicado apenas no Brasil onde grassam a corrupção, o analfabetismo e o baixíssimo índice de desenvolvimento humano.
Mentir, enganar e corromper são vícios que as autoridades nativas superam em muito incontáveis nações do planeta,como revela:
https://convergencias.org.br/a-bem-da-verdade-brasil-e-o-unico-pais-com-urna-eletronica-sem-contraprova-fisica/

Adriano de Aquino

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

Artista visual. Participou da exposição Opinião 65 MAM/RJ. Propostas 66 São Paulo, sala especial "Em Busca da Essência" Bienal de São Paulo e diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Foi diretor dos Museus da FUNARJ, Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, diretor do Instituto Nacional de Artes Plásticas /FUNARTE e outras atividades de gestão pública em política cultural.

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