19 de abril de 2024
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Jornalismo ativista só empaca a democracia


Quando eu vi a senadora na TV, ontem, tive náusea. Não é no sentido figurado, foi físico mesmo. “Querem matar o presidente Lula”, disse a Barbie do Paraná, a “amante” da Odebrecht, a presidente do PT.
Na sequência vem outra histérica, Natusa Neri, na Globonews, emplastada de laquê e tom de editorial, acusando o “atentado à democracia”, antes de qualquer apuração, apesar de todo histórico de manipulação e modus-operandi do partido, nenhuma testemunha, e do evidente fracasso retumbante da caravana-campanha.
Nenhuma menção sobre a ilegalidade da campanha antecipada, nenhuma menção sobre as manifestações de repúdio ao ex-presidente, nenhuma menção sobre a agressão a um repórter por um segurança da caravana.
Nenhum risinho irônico sobre o fato de o presidente não estar no ônibus. Nenhum questionamento sobre a presença de parlamentares que deveriam estar no Congresso, mas com o dinheiro público servem exclusivamente a um partido.
Apenas o editorial severo, contundente e definitivo: “foi um ataque à democracia”. A expressão da Natusa era tão ridícula quanto inacreditável, tamanho amadorismo jornalístico, proporcional ao ativismo político-ideológico.
Esse “jornalismo analítico” da Globonews é um circo mambembe, mas termos nos livrado do desconforto da Renata Loprete com o veículo já é um ganho. Oremos.
Como canal fechado de TV, pago por assinantes que escolhem assistir esse tipo de programação, a Globonews comete um erro crasso de avaliação do seu público-alvo. Esse teatro de horrores só põe em xeque a credibilidade do canal, que mais parece a sucursal eletrônicado PT.

O Boletim

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