28 de março de 2024
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Ciclovia da Niemeyer virou monumento à incompetência

Foto: Arquivo Google – Trolebus

A ciclovia da Niemeyer completou ontem dois anos de existência. Após ser inaugurada pelo então prefeito Eduardo Paes em 2016, ficou aberta por três meses até a tragédia em abril, quando um trecho desabou e deixou dois mortos. Entre divergências e estudos, ninguém se entende e chega a uma conclusão se são necessários novos reparos na estrutura para liberar o trecho. Há muito tempo, a Justiça já deveria ter convocado uma audiência de conciliação com o Ministério Público Estadual, Prefeitura do Rio e Conselho Regional de Engenharia. Chegavam a um consenso e decidiam o que fazer. Enquanto ninguém resolve, uma obra de mais de R$ 44 milhões está interditada e deteriorando.
O Rio como ele é
Quando qualquer traficante importante na hierarquia de um morro do Rio faz aniversário, há um aumento significativo do roubo de cargas na região dias antes. Os bandidos atacam produtos como cerveja, refrigerantes, carnes, cigarros e outros para abastecer a festança na favela. O Disque Denúncia tem levantado isso e repassado às transportadoras de carga os avisos para que evitem algumas áreas nessas “datas comemorativas”. Acredite se quiser.
É guerra
O Estado vai fechar o ano passado com a apreensão de cerca de 500 fuzis. Imagine a quantidade que está nas mãos dos traficantes do Rio? Está claro que o foco tem que ser na apreensão das armas antes de chegar às mãos dos bandidos. A maioria das operações em que o policial precisa entrar na comunidade provoca confrontos, vítimas, impacto na vida das pessoas, etc.
Notinhas:
Eficiência só para arrecadar. Esta semana, uma empresária teve o estúdio de fisioterapia, yoga e pilates interditado pela Vigilância Sanitária Municipal na Barra da Tijuca. Não havia baratas, ratos nem cupins. O problema dos fiscais era a falta do licenciamento anual impresso na hora. Como não tinha em mãos, toma-lhe multa. Para completar, os fiscais disseram aos risos que estão fazendo a “Operação de Porta em Porta”, pois a prefeitura está precisando de dinheiro.
Será? Há secretários de Crivella que afirmam categoricamente que o município tem dinheiro no caixa. Dizem que o prefeito estaria adotando a velha prática dos políticos: economizam nos dois primeiros anos e gastam nos últimos dois anos para se reeleger.
Perguntar não ofende. Crivella completou um ano de governo. Diga uma marca positiva deixada até agora pela gestão dele?
Fonte: Jornal Metro-RJ

O Boletim

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