19 de abril de 2024
Ricardo Noblat

Feliz 1968

1968, cabeçalho (Foto: Arte: Antonio Lucena)

À falta do que fazer além deste blog, do blog no Facebook, do blog no Twitter, e de postagens no Instagram com fotos e vídeos dos meus 6 netos, a partir de amanhã, dia 1, começo a contar em um novo canal do Twitter a história do turbulento ano de 1968.
Começo, não. Começamos – eu, Guga Noblat, um dos meus filhos e também jornalista, e quem mais queira nos ajudar na tarefa.
Será como se estivéssemos em 1968.
Dia a dia, momento a momento, os mais importantes fatos que abalaram o mundo e o Brasil naquele ano serão oferecidos como se tivessem acabado de acontecer. Com fotos, vídeos, mapas.
O Papa Paulo VI imaginou que 68 seria um ano de paz. Charles De Gaulle, presidente da França, estava certo de que seu país seria um exemplo de ordem para o mundo.
A guerra do Vietnã se arrastava como de costume. Os Estados Unidos não faziam a mínima ideia do que estava por vir, e logo veio.
O senador democrata Robert Kennedy apoiava a reeleição do presidente Lyndon Johnson que sucedera ao seu irmão, John, assassinado cinco anos antes.
Jaqueline Kennedy ainda era a “Viúva da América”. Acabaria o ano como a senhora Aristóteles Onassis, o armador grego.
O México se preparava para sediar os Jogos Olímpicos. O movimento estudantil, ali, era irrelevante.
A União Soviética mandava com mão de ferro nos países comunistas do Leste europeu. Na Tchecoeslováquia, contava com fortes aliados.
Por aqui, o governo do general Costa e Silva, o segundo do regime militar inaugurado em 1964, oscilava entre adotar medidas brandas ou duras na condução do país.
Os festivais de músicas atraíam grandes audiências. Chico Buarque de Holanda ainda era o bom mocinho autor de “A Banda” e coautor de “Sabiá” junto com Tom Jobim. Roberto Carlos era tratado como “O Rei da Jovem Guarda”.
Mal começou o novo ano, tudo começou a mudar a uma velocidade espantosa e surpreendente.
Até ontem à noite inativo, o novo canal do Twitter já contava com 1013 seguidores.
Se você gosta de História, quer revisitar ou conhecer o que aconteceu há 50 anos, siga @1968agora.
Feliz Ano Novo!
Fonte: Blog do Noblat

Ricardo Noblat

Jornalista, atualmente colunista de O Globo e do Estadão.

Jornalista, atualmente colunista de O Globo e do Estadão.

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