29 de março de 2024
Sergio Vaz

A economia melhorou. E muito


É preciso muita ginástica para não admitir a verdade dos números.

Os últimos dias de 2017 foram pródigos em boas notícias da economia – novos dados que apontam que está ficando para trás a maior recessão da História do país, resultado dos 13 anos, 4 meses e 12 dias de governo lulopetista.
Claro que ainda cabem as adversativas. Claro que não caímos de repente no melhor dos mundos – muito, muito, muito longe disso. Estamos apenas saindo do buraco imenso.
Mas negar que o governo Michel Temer tirou a economia do país do buraco em que o lulopetismo a enfiou exige uma ginástica mental desmesurada – ou simplesmente uma alta dose de ignorância e/ou má fé.
Eis algumas das boas notícias da economia divulgadas nos últimos dias do ano:
* O Índice de Atividade do Banco Central, IBC-Br, tido como a prévia do PIB, subiu 0,29% em outubro em relação a setembro. O resultado, divulgado na segunda-feira, 18/12, surpreendeu uma parcela dos economistas do mercado financeiro, já que alguns indicadores, como o desempenho do varejo e dos serviços, haviam registrado queda no mês, segundo o IBGE. No acumulado do ano, o IBC-Br teve alta de 0,75%.
* A inflação medida pelo IPCA-15 – a prévia da inflação oficial – encerrou o ano de 2017 em 2,94%$, abaixo do piso da meta estabelecida pelo governo, que é de 3,0%. O anúncio foi feito pelo IBGE na quinta-feira, 21/12.
* As vendas de Natal tiveram a maior alta em 7 anos, revertendo três anos consecutivos de retração. Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, houve aumento de 5,6% nas vendas na semana entre 18 e 14 deste mês em relação ao mesmo período de 2016. Nos shopping centers, a alta foi de 6%. O Serviço de Proteção ao Crédito e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas registraram aumento de 4,7% nas consultas para vendas a prazo na semana anterior ao Natal, segundo reportagem do Estadão de quarta-feira, 27/12.
* A recessão ficou para trás e, pela primeira vez após 34 meses, houve mais lojas sendo abertas do que sendo fechadas em outubro – “um reflexo direto da retomada das vendas a partir de agosto”, informou reportagem de Márcia De Chiara e Douglas Gavras no Estadão de sexta-feira, 29/12. “Como abrir lojas envolve investimentos e contratações, o dado está sendo considerado pelo setor como um indicativo de que a recuperação do varejo veio para ficar e deve ser um dos motores de crescimento da economia no ano que vem.”
* Após quatro anos de queda, a indústria automobilística brasileira deverá encerrar o ano com crescimento de mais de 9% nas feita, uma alta acima das projeções que vinham sendo feitas pelas montadoras, conforme informou reportagem de Cleide Silva no Estadão de quinta-feira, 28/12. “Segundo analistas, a recuperação do mercado de carros novos começou no segundo semestre, pautada pela melhora da economia – ou seja, sem artificialismos como corte de impostos e crédito facilitado, medidas adotados no período pré-crise.”
Período pré-crise significa no governo de Dilma Rousseff.
* O leilão de energia elétrica realizado pelo governo na quarta-feira, 20/12, envolveu investimentos de quase R$ 14 bilhões em 63 empreendimentos de geração. A disputa foi acirrada e o governo conseguiu deságios médios de até 54,6%, o que na prática leva a menores tarifas para os consumidores.
Ao longo do ano, foram feitos quatro leilões pela Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica, que atraíram no total investimentos de R$ 40 bilhões.
* O governo central teve superávit de R$ 1,3 bilhão em novembro – o melhor resultado para o mês de novembro desde 2013. O reforço com o resultado com leilão de hidrelétricas ajudou muito nesse desempenho. Foi o segundo mês consecutivo de superávit – embora o rombo de R$ 101,919 bilhões acumulado nos 11 meses do ano continue sendo o pior desempenho desde o início da série histórica, em 1997.
* “Após 5 anos, comércio do Brasil com países do Mercosul volta a avançar”, informou o Estadão de segunda-feira, 25/12. O texto de Lu Aiko Otta começava assim: “Depois de cinco anos de redução ou de avanços modestos, o comércio com o Mercosul voltou a dar sinais de vitalidade. De janeiro a novembro deste ano, as exportações do Brasil para os países sócios cresceram 23,6%, uma taxa maior do que a do conjunto dos mercados: 18,2%”.
* A Petrobrás conseguiu este ano vender ativos de nada menos de R% 17 bilhões para reduzir a dívida estratosférica deixada pela administração anterior. Na segunda-feira, 19/12, a estatal – que foi levada quase à ruína durante o período lulopetista, com a venenosa mistura de corrupção, uso político dos preços de derivados de petróleo e incompetência administrativa – fechou a venda de 25% do campo de Roncador, na Bacia de Campos, para a petroleira norueguesa Statoil, por R$ 2,9 bilhões.
Em editorial na sexta-feira, 29/12, o Estadão historiou a recuperação da maior empresa brasileira depois do fim do governo lulopetista.  A íntegra está mais abaixo.
* A chinesa JAC Motors anunciou investimento de R$ 200 milhões para a construção de uma fábrica em Goiás com capacidade para produzir 35 mil veículos em um ano. Serão gerados cerca de 820 empregos diretos e indiretos. O início da produção está previsto para o fim de 2019.
***
Houve um número ruim, entre os indicadores anunciados nos últimos dez dias de 2017: segundo as estatísticas divulgadas pelo Ministério do Trabalho na quinta-feira, 28 de dezembro, o País voltou a fechar vagas em novembro, após sete meses em que o número de admissões de trabalhadores com carteira assinada superou o de demissões. Foram fechadas 12.292 vagas.
É sem dúvida uma péssima notícia, e surpreendeu os analistas, que esperavam um aumento de até 90 mil postos de trabalho.
Mesmo nesse indicador, no entanto, os analistas enxergaram um ponto positivo: na indústria automobilística, prossegue o aumento de vagas abertas; no ano, já houve a abertura de 5,1 mil postos de trabalho.
* E, nesse quesito que é certamente o mais importante de todos para a percepção das pessoas sobre a situação da economia – a situação do emprego –, na sexta-feira, 29/12, o IBGE divulgou que, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Mensal, a taxa de desemprego recuou para 12%.
Houve um recuo, o desemprego diminuiu – mas a diminuição foi mais uma vez puxada pelo aumento no número de vagas informais. E, conforme realçou o texto de Daiane Costa, de O Globo, o número do desemprego “ainda é o maior para este período desde o ínicio da série histórica, que é de 2012. Em relação ao trimestre imediatamente comparável, encerrado em agosto, o resultado de novembro é 0,6 ponto percentual menor – havia ficado em 12,6%. No trimestre encerrado em novembro do ano passado, a taxa havia ficado em 11,9%.”
Dá sempre para usar adversativas, quando se fala dos números melhores da economia.
***
“A economia terminará 2017 melhor do que se esperava.” Assim começa reportagem de Marcello Corrêa que abriu o caderno de Economia de O Globo na terça-feira, 26/12.
E prossegue:
“Em janeiro, analistas previam que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceria só 0,5% este ano. Agora, segundo pesquisa do Banco Central, projetam alta de quase 1% e inflação mais baixa — as previsões para o IPCA despencaram de 4,8% para menos de 3%. Com a retomada mais forte do emprego e do consumo, melhoraram também as expectativas para 2018 e já há estudos que indicam expansão acima de 3% no ano. Mas quem será o próximo governo? Essa é a dúvida que, para economistas, dará o tom da economia e lançará desafios no ano que vem.”
***
O título da reportagem cujo início foi transcrito logo acima foi: “2018 melhor, mas turbulento”.
Os balanços do ano que estão sendo feitos por analistas e por jornalistas costumam estar cheios de adversativas. Melhorou, mas… Vai melhor, no entanto…
Mas porém todavia contudo… Repito o que disse agora há pouco: o que se usa de más porém todavia contudo é uma grandeza.
É absolutamente normal, natural que analistas e jornalistas sejam precavidos, cuidadosos. Que evitem o otimismo, a euforia. E seria absolutamente insano, doido, maluco, esperar que, pouquíssimos meses depois de Dilma Rousseff ser apeada do poder, deixando o país enfiado no fundo do fundo do fundo do poço da maior recessão da História, já estivéssemos no melhor dos mundos.
Não estamos no melhor dos mundos, de forma alguma. Bem ao contrário. O país apenas começa a sair da profunda recessão. O desajuste das contas públicas ainda é imenso. Sem a reforma previdenciária, os riscos de os juros e a inflação voltarem a subir são imensos.
Agora, ler o texto de Elio Gaspari publicado no domingo, 24/12, não deixa de ser uma experiência tragicômica. A ginástica que o grande jornalista – um dos mais conceituados do país – faz para não admitir acerto do governo Temer em meio à quantidade de melhorias nos indicadores da economia é fascinante. É uma obra de arte.
***
No Natal, a economia tem boas notícias
A recessão reflui, mas não é percebida
Por Elio Gaspari, O Globo e Folha de S. Paulo, 24/12/2017.
Em outubro de 2014 sabia-se que a economia estava parada desde o primeiro trimestre. Mesmo assim a charanga da coligação PT-PMDB reelegeu Dilma Rousseff e Michel Temer. Cumpriu-se uma velha escrita segundo a qual a percepção da crise demora para prevalecer. O mesmo ocorre no sentido contrário, a recessão reflui, mas não é percebida. Discretamente o Planalto está panfletando uma página com 16 itens ilustrativos do progresso ocorrido durante o governo Temer.
Alguns, como os indicadores de emprego, são tênues. (A população ocupada passou de 89,8 milhões de pessoas para 91,3 milhões.) Outras, são bolas divididas, tamanha era a desgraça na base da comparação. (A produção industrial passou de uma contração de 9,8% para uma expansão de 1,6%.) Depois de um ano com um PIB negativo — 5,4% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015 — houve uma expansão de 0,3% no segundo trimestre de 2017 em relação ao mesmo período de 2016. Mixaria.
Cinco itens são indiscutivelmente positivos. A inflação de 9,28% caiu para 2,54% e a taxa Selic de 14,25% está em 7,5%. A safra de grãos passou de 185,8 milhões de toneladas para 242 milhões. O Risco Brasil, número astrológico que orienta o mercado, era de 544 pontos e caiu para 239 pontos. O quinto item é a joia da coroa: as empresas estatais passaram de um prejuízo de R$ 32 bilhões em 2015 para um lucro de R$ 4,6 bilhões em 2016, saltando para R$ 17,3 bilhões no primeiro semestre de 2017.
Olhando-se para trás, deve-se reconhecer que no governo de Dilma Rousseff as coisas estavam piorando e continuariam a piorar. Pararam de piorar, não estão melhorando no ritmo propagado pela charanga publicitária do governo, mas, no conjunto, indicam que é possível se desejar um 2018 melhorzinho.
***
O ajuste da Petrobrás
Editorial, Estadão, 29/12/2017
Já chega a US$ 17 bilhões a receita auferida pela Petrobras com a venda de ativos. O programa de desinvestimentos – iniciado pela diretoria presidida por Pedro Parente, que em maio do ano passado substituiu a que fora indicada pela presidente cassada Dilma Rousseff – é essencial para o ajuste da empresa, devastada técnica e financeiramente pelo amplo esquema de corrupção nela instalado pelo lulopetismo, e para preservar investimentos em áreas essenciais, como prospecção, exploração, refino e distribuição.
A venda mais recente foi a fatia equivalente a 25% do Campo de Roncador, na Bacia de Campos – o terceiro maior campo produtor de petróleo da empresa brasileira –, para a estatal norueguesa Statoil, por US$ 2,9 bilhões. Antes de adquirir a fatia no Campo de Roncador, a Statoil havia comprado o Campo de Carcará, considerado um dos mais promissores na área do pré-sal da Bacia de Santos. Até agora, o programa resultou na venda de 13 ativos, o maior dos quais foi a Nova Transportadora do Sudeste (NTS), por US$ 5,2 bilhões para a Brookfield, grupo de investimentos e de operação de ativos em serviços públicos, transporte, energia e comunicações, entre outras áreas.
O programa de venda de ativos da Petrobras ficou paralisado por alguns meses por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que exigiu mudanças no processo; algumas negociações em andamento tiveram de recomeçar do zero. Por isso, dos US$ 4,5 bilhões que a estatal levantou neste ano, US$ 4 bilhões resultaram de negócios concluídos em dezembro.
A Petrobrás mantém a meta de levantar US$ 21 bilhões entre 2017 e 2018. Os ativos considerados disponíveis para venda pela empresa somam US$ 40 bilhões. A carteira inclui cerca de 70 campos terrestres, 30 campos de águas rasas, estrutura de distribuição no Paraguai, ativos de exploração e produção na África, unidades de fertilizantes e a Transportadora Associada de Gás. O presidente da empresa acredita que a meta de US$ 21 bilhões será alcançada.
Com o programa de desinvestimentos e outras medidas de ajuste destinadas a alcançar maior eficiência operacional e reduzir custos, a estatal vem melhorando seguidamente alguns indicadores econômico-financeiros, especialmente os relativos ao nível de endividamento.
Embora tenha registrado lucro de R$ 266 milhões, abaixo da expectativa do mercado – resultado que a empresa atribuiu ao registro de itens extraordinários no período –, o balanço relativo ao terceiro trimestre do ano reforçou a tendência observada desde o final do ano passado, de redução da dívida líquida. No fim de 2016, essa dívida totalizava R$ 314,12 bilhões; no fim do terceiro trimestre deste ano, havia baixado para R$ 279,23 bilhões. Com isso, a relação entre dívida líquida e capacidade de geração de caixa (Ebitda) – examinada com atenção pelos analistas – caiu de 3,54 no fim de 2016 para 3,16 no fim do terceiro trimestre. É uma clara indicação de que a empresa está recolocando em ordem suas finanças.
Trata-se de um processo longo, dada a extensão dos danos causados pelo esquema de corrupção instalado na Petrobras, cujos responsáveis e beneficiários vêm sendo identificados e devidamente punidos pela Operação Lava Jato.
Ao mesmo tempo que busca sanear a estatal, sua direção vem adotando métodos de gestão que assegurem maior transparência e confiabilidade aos resultados divulgados para o público. O resultado mais claro gerado por esse modelo de gestão em pouco mais de um ano e meio foi a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), no chamado Novo Mercado da B3, da Petrobras Distribuidora, líder do mercado de distribuição de combustíveis no País e que também foi vítima do esquema de corrupção da era lulopetista. O Novo Mercado é o segmento especial de empresas com ações negociadas na B3 que seguem regras específicas de governança corporativa e asseguram mais direitos aos acionistas.
***
Investimento, motor principal
Editorial, Estadão, 24/12/2017
Essencial para o crescimento econômico sustentado, o investimento produtivo está retornando, impulsionado em parte pela confiança dos empresários e em parte pela necessidade de repor ou substituir máquinas e equipamentos. O valor investido em outubro foi 0,1% maior que o contabilizado em setembro e 5,6% superior ao registrado um ano antes, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério do Planejamento. Foi a quinta alta consecutiva na sequência mensal. Uma tendência positiva parece bem caracterizada, principalmente na área empresarial, mas no ano o indicador ainda está 2,7% abaixo do estimado de janeiro a outubro de 2016.
O consumo foi o principal motor da recuperação dos negócios e da melhora do emprego, até agora, e isso é normal numa economia com muita capacidade ociosa. Mas a continuação do crescimento só será possível com a expansão da capacidade produtiva. Sem isso, a tentativa de consumir mais acabará resultando em alta de preços e, se nada for feito para corrigir o desajuste, em problemas nas contas externas.
Um dos erros mais graves dos governos petistas foi a implantação de um estilo de crescimento baseado muito mais no consumo do que no fortalecimento da produção. O modelo econômico dominante no petismo poderia ter sido inspirado em comédias de pastelão e de equívocos, se as trapalhadas, nessas comédias, fossem acompanhadas de bandalheiras como as descobertas na Operação Lava Jato.
Os efeitos dessa política apareceram na deterioração das contas públicas, na inflação crescente, na piora das contas externas e na recessão. O desemprego foi o resultado mais cruel dos erros e desmandos do petismo. Famílias durante algum tempo resgatadas da miséria voltaram à pobreza extrema. As centenas de bilhões de reais distribuídos como favores fiscais e financeiros propiciaram ganhos extras a grupos e setores, mas, para o conjunto da economia e da população, os custos foram infinitamente maiores que qualquer benefício.
Uma das boas novidades no relatório do Ipea foi a melhora do setor da construção. Depois de um longo período de estagnação e até de recuos, o indicador da construção civil avançou 0,2% de setembro para outubro e ficou 0,3% acima do nível de um ano antes. A movimentação poderá ser muito maior quando o governo destravar os programas de recuperação, expansão e modernização de infraestrutura.
Juros em queda podem ajudar, mas a confiança é um fator essencial para a tomada de riscos. Em dezembro o índice de confiança do empresário industrial chegou a 58,3 pontos, o nível mais alto desde novembro de 2012, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Valores acima de 50 apontam otimismo. O índice de condições atuais bateu em 52,9, superando a marca de 50 pelo quarto mês consecutivo. O indicador de expectativas atingiu 61 pontos, 9,4 pontos acima do registrado um ano antes.
A sondagem de investimentos da Fundação Getúlio Vargas aponta para a mesma direção. Neste caso a linha divisória corresponde ao nível 100. O indicador do quarto trimestre foi 10,9 pontos mais alto que o do trimestre anterior e alcançou 116 pontos, o resultado mais favorável desde o trimestre inicial de 2014 (116,6). A intenção de investir mais nos próximo 12 meses foi apontada por 26,6% das empresas, a maior proporção desde o primeiro trimestre de 2015. A de estabilidade, por 62,8%. A de redução, por 10,6%.
Os novos dados sobre investimento e sobre intenção de investir complementam de forma animadora a boa notícia trazida pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Em outubro este indicador foi 0,29% superior ao de setembro e 2,9% maior que o de um ano antes. A reativação em 2017 está consumada e as expectativas são de crescimento maior em 2018. Mas o médio e o longo prazos dependem de investimento, de confiança, e a confiança será esvaziada se o programa de ajustes e reformas for travado por um erro político.
O Boletim

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *