29 de março de 2024
Eliana de Morais

Porque mudar sua vida é difícil


Por que temos tanta dificuldade para mudar?
por Leo Babauta
Muitos de nós temos coisas que gostaríamos de mudar: hábitos de dieta e exercício, procrastinação e produtividade, paciência e mindfulness, organização e finanças, leitura e aprendizado e todas as coisas que queremos fazer – ou deixar de fazer – na vida.
Mas, muitas vezes, ficamos aquém de nossas esperanças.
Qual é o problema? Por que temos tanta dificuldade com essas mudanças?
Há muitas razões. Algumas delas se devem a fatores externos, mas a principal, na verdade, se deve a um fator interno: nós mesmos viramos um obstáculo.
Como? O problema é nossa maneira de pensar. Veja se você já fez alguma dessas coisas:
– Você procrastina ou vacila em suas mudanças de hábito, e então é muito crítico consigo mesmo.
– Quando chega a hora de fazer o que precisa, você adia e procura por algo mais fácil, busca distrações.
– Se você está fazendo algo desconfortável, procura uma maneira de escapar, dizendo a si mesmo que não consegue fazer.
– Você se estressa muito quando está fazendo algo difícil, e cria expectativas irracionais que lhe deixam em agonia.
– Você imagina como será o resultado de seus objetivos, mas então se preocupa e se estressa, se perguntando se irá conseguir alcançar esses objetivos.
– Você se sente mal, duvida de si mesmo e se tortura, o que lhe impede de agir.
Acho que a maioria de nós fez isso em algum momento, muitas vezes sem sequer ter consciência disso. Nós atrapalhamos o nosso próprio caminho, e tornamos as coisas mais difíceis do que já são.
Porque viramos nosso próprio obstáculo
Por que fazemos isso, se apenas dificulta as coisas? Estes são padrões antigos, construídos ao longo dos anos, que funcionam como mecanismos de defesa para lidar com as dificuldades.
Os motivos para os padrões mencionados acima:
– Temos muita incerteza ou desconforto sobre a tarefa ou o projeto, então procuramos uma saída e começamos a buscar justificativas e procurar algo mais fácil.
– Criamos grandes expectativas (objetivos, ideais, fantasias) e, em seguida, tememos não atender a essas expectativas.
– Não acreditamos em nós mesmos porque duvidamos que somos bons o suficiente.
– Cobrar-se demais por procrastinar ou falhar é uma maneira de lidar com a incerteza que surge quando fazemos essas coisas.
Dessa forma, surgem as incertezas: sobre nós mesmos, sobre como acabamos de procrastinar, sobre como o projeto será feito, sobre como terminar a tarefa e se alcançaremos nosso objetivo.
Então, reagimos a esse sentimento incômodo de incerteza e nos criticamos, nos estressamos, procrastinamos e procuramos distrações, acreditando que devemos desistir. Estes são padrões antigo: é como lidamos com o desconforto da incerteza.
Não é uma sensação boa, mas é uma reação natural. Há mais conforto e certeza em nossas distrações, fugas, autocríticas, e nas histórias que inventamos sobre porque não conseguimos agir.
É do desconforto que queremos nos afastar. Nós viramos um obstáculo quando tentamos nos desvencilhar dos sentimentos de incerteza.
Como liberar o caminho
Então como deixamos de ser o nosso próprio obstáculo? Liberando o caminho. Quando percebermos que estamos procrastinando, procurando distrações, nos estressando ou buscando explicações para adiar ou desistir de algo, devemos parar por um momento e perceber o que estamos fazendo.
Reflita sobre como você está dificultando as coisas. Podemos fazer com que tudo seja mais fácil se não reagirmos à incerteza. Note a sensação, veja que está lá e que você quer se afastar dela. Mas reconheça que é apenas uma sensação, e que não há motivo para entrar em pânico.
Na verdade, ao praticar esse hábito de atenção, de mindfulness, de reconhecer a incerteza e acomodá-la, podemos evitar o desconforto da dúvida. E quando fazemos isso, podemos simplesmente voltar à tarefa e agir.
Se estamos procrastinando com uma tarefa de escrita, podemos parar de fugir,  incerteza e então apenas escrever, sem se preocupar. Se estivermos nos estressando por não seguir um plano, podemos notar que estamos nos criticando demais e simplesmente recomeçar, deixando o estresse para trás. O mesmo vale para os objetivos: se eles parecem difíceis de serem alcançados, reconheçamos nossa incerteza e continuemos em frente sem nos preocupar com as expectativas.
Perceba a incerteza e sua vontade de fugir. Mas siga em frente, com gratidão e um sorriso. Não precisamos atrapalhar nosso próprio caminho, as coisas não precisam ser difíceis.
Muitos de nós temos coisas que gostaríamos de mudar: hábitos de dieta e exercício, procrastinação e produtividade, paciência e mindfulness, organização e finanças, leitura e aprendizado e todas as coisas que queremos fazer – ou deixar de fazer – na vida.
Mas, muitas vezes, ficamos aquém de nossas esperanças.
Qual é o problema? Por que temos tanta dificuldade com essas mudanças?
Há muitas razões. Algumas delas se devem a fatores externos, mas a principal, na verdade, se deve a um fator interno: nós mesmos viramos um obstáculo.
Como? O problema é nossa maneira de pensar. Veja se você já fez alguma dessas coisas:
– Você procrastina ou vacila em suas mudanças de hábito, e então é muito crítico consigo mesmo.
– Quando chega a hora de fazer o que precisa, você adia e procura por algo mais fácil, busca distrações.
– Se você está fazendo algo desconfortável, procura uma maneira de escapar, dizendo a si mesmo que não consegue fazer.
– Você se estressa muito quando está fazendo algo difícil, e cria expectativas irracionais que lhe deixam em agonia.
– Você imagina como será o resultado de seus objetivos, mas então se preocupa e se estressa, se perguntando se irá conseguir alcançar esses objetivos.
– Você se sente mal, duvida de si mesmo e se tortura, o que lhe impede de agir.
Acho que a maioria de nós fez isso em algum momento, muitas vezes sem sequer ter consciência disso. Nós atrapalhamos o nosso próprio caminho, e tornamos as coisas mais difíceis do que já são.
Porque viramos nosso próprio obstáculo
Por que fazemos isso, se apenas dificulta as coisas? Estes são padrões antigos, construídos ao longo dos anos, que funcionam como mecanismos de defesa para lidar com as dificuldades.
Os motivos para os padrões mencionados acima:
– Temos muita incerteza ou desconforto sobre a tarefa ou o projeto, então procuramos uma saída e começamos a buscar justificativas e procurar algo mais fácil.
– Criamos grandes expectativas (objetivos, ideais, fantasias) e, em seguida, tememos não atender a essas expectativas.
– Não acreditamos em nós mesmos porque duvidamos que somos bons o suficiente.
– Cobrar-se demais por procrastinar ou falhar é uma maneira de lidar com a incerteza que surge quando fazemos essas coisas.
Dessa forma, surgem as incertezas: sobre nós mesmos, sobre como acabamos de procrastinar, sobre como o projeto será feito, sobre como terminar a tarefa e se alcançaremos nosso objetivo.
Então, reagimos a esse sentimento incômodo de incerteza e nos criticamos, nos estressamos, procrastinamos e procuramos distrações, acreditando que devemos desistir. Estes são padrões antigo: é como lidamos com o desconforto da incerteza.
Não é uma sensação boa, mas é uma reação natural. Há mais conforto e certeza em nossas distrações, fugas, autocríticas, e nas histórias que inventamos sobre porque não conseguimos agir.
É do desconforto que queremos nos afastar. Nós viramos um obstáculo quando tentamos nos desvencilhar dos sentimentos de incerteza.
Como liberar o caminho
Então como deixamos de ser o nosso próprio obstáculo? Liberando o caminho. Quando percebermos que estamos procrastinando, procurando distrações, nos estressando ou buscando explicações para adiar ou desistir de algo, devemos parar por um momento e perceber o que estamos fazendo.
Reflita sobre como você está dificultando as coisas. Podemos fazer com que tudo seja mais fácil se não reagirmos à incerteza. Note a sensação, veja que está lá e que você quer se afastar dela. Mas reconheça que é apenas uma sensação, e que não há motivo para entrar em pânico.
Na verdade, ao praticar esse hábito de atenção, de mindfulness, de reconhecer a incerteza e acomodá-la, podemos evitar o desconforto da dúvida. E quando fazemos isso, podemos simplesmente voltar à tarefa e agir.
Se estamos procrastinando com uma tarefa de escrita, podemos parar de fugir,  incerteza e então apenas escrever, sem se preocupar. Se estivermos nos estressando por não seguir um plano, podemos notar que estamos nos criticando demais e simplesmente recomeçar, deixando o estresse para trás. O mesmo vale para os objetivos: se eles parecem difíceis de serem alcançados, reconheçamos nossa incerteza e continuemos em frente sem nos preocupar com as expectativas.
Perceba a incerteza e sua vontade de fugir. Mas siga em frente, com gratidão e um sorriso. Não precisamos atrapalhar nosso próprio caminho, as coisas não precisam ser difíceis.
Fonte: www.administradores.com.br

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