16 de abril de 2024
Turismo

Guatemala

A Guatemala é um país pequeno de apenas 100 mil km². Sua população, de 13 milhões de habitantes, vive principalmente nas terras do sul, paralelo à costa do Pacífico. Ao norte, e ocupando dois terços do território nacional, se estende a selva de Petén, escassamente povoada, escondendo entre sua vegetação os restos das primeiras cidades que deram origem a cultura maia.
O artista americano Kevin Costner, fez um filme em uma das ruínas maias e se apaixonou tanto pela maravilha do lugar, que resolveu patrocinar sua restauração.
Se algo define a Guatemala é a presença constante dos indígenas.
O artesanato guatemalteco é maravilhoso!!! Dá vontade de comprar tudo e é super barato. A moeda local é o Quetzal, mas eles aceitam dólares.
Há duas maneiras de ir à Guatemala: via Miami ou via Panamá.
Chega-se na cidade de Flores vindo do Panamá, 1h. de voo. É sempre bom ter um guia.
A cidade de Flores fica no departamento de El Petén.
A parte antiga da cidade está localizada numa ilha do lago Petén Itzá, conectada por uma pequena via ao continente. É uma ilha dentro de um lago enorme! Muito bonita! Na época pré-colombiana, Flores foi a cidade maia de Tayasal.
Vai-se de carro até o hotel Camino Real que dá para um lago enorme e lindo.
A vista é maravilhosa! O hotel é razoável.
Fazer sauna maia é uma experiência muito interessante por ser dentro de um iglu, como era hábito deles.
É comum haver palestras interessantes sobre a civilização maia no hotel, pois recebem muitos grupos de antropólogos, arqueólogos, e grupos de revistas especializadas no assunto como a National Geographic Magazine.

MapaTikal-minTikal

Tikal faz parte de um tour regular pelas ruínas maias: os outros lugares são Chichicastenango também na Guatemala (aos domingos a feira de Chichicastenango é uma experiência de vida: uma loucura e um prazer para quem aprecia; a igreja se divide entre o cristianismo e as antigas práticas dos índios), e Copan em Honduras.
Se puder, não deixe de ir também ao lago Atitlán: o Hotel Casa Polopó em Santa Catarina Polopó é delicioso e existem várias vilas pequenas a serem visitadas de barco.
Tikal é uma das mais bonitas ruínas maias existentes, fica a meia hora do hotel.
É muito importante ter um bom guia para um melhor aproveitamento da viagem.
Existem algumas informações de que Tikal esteve habitado no período préclássico (900 a 600 a.C.), tendo seu apogeu entre 550 a 950 d.C.
A cidade se encontra em pleno centro do mundo maia – entre a costa de Campeche e de Belize – o que explica seu desenvolvimento.
Suas edificações são as mais elevadas que os maias construíram, só comparáveis com mirantes.
Os monumentos principais estão ao redor de la grand plaza, onde há numerosos grupos de edifícios espalhados pela mata, unidos pelos atalhos e por amplas avenidas.
Merece destacar a presença de grupos de pirâmides gêmeas (fotos abaixo) que compreendem duas com altar e palácios independentes, que rodeiam a praça e têm caráter comemorativo.

PiramideTikal-min
Piramidetika1-min

É maravilhoso!!
Não dá para acreditar nas ruínas maias!!!
Eram verdadeiras cidades.
O tempo que se leva em media para ver as ruínas é de 5 horas.
Pode-se subir nas pirâmides, de onde se tem uma vista espetacular: aliás é do alto que se tem a real dimensão da grandeza da civilização maia e de como a vegetação tomou conta dessas magníficas construções.
Um fato interessante é que para subir nessas torres foram construídas escadas de madeira ao lado delas, o que facilita muito a subida, trazendo menos risco delas se estragarem.
O que se vê de ruínas é uma décima parte do que existe, o resto ainda está encoberto pela floresta. O custo para executar a limpeza é muito alto e a Guatemala ainda está entre os países mais pobres do mundo.
Almoça-se no próprio parque. O melhor seria passar a noite lá e ver as ruínas no pôr ou no nascer do sol. Você nunca iria esquecer essa visão.
Há controvérsias sobre o que aconteceu de fato com os mayas, que desapareceram no ano 900. Uns dizem que foram dizimados por uma peste; outra versão afirma que, como eles eram um povo nômade e não tinham o uso da roda, mudavam de lugar por causa das plantações. Esta me pareceu a mais convincente.

Antigua-minAntigua

De Tikal a Guatemala City – 1h de voo – depois segue-se de carro para Antigua, antiga capital, tráfego enorme, 1h30.
Prédio da Prefeitura de Antigua
Antigua é um lugar encantador, com uma estrutura turística muito desenvolvida, bons hotéis (Posada del Angel, vale uma visita), restaurantes e possibilidades de aulas de cozinha, passeios a cavalo e de bicicleta, spa e massagens.
Pode-se fazer cursos de espanhol e trabalho voluntário para quem queira passar uma temporada mais longa. Existem vários vilarejos a volta que são muito interessantes e com um lindo artesanato.

HotelStDomingo-minHotel Casa Santo Domingo (foto), um convento antigo maravilhoso!

Pode-se jantar no restaurante do hotel que é muito bom. É considerado por algumas pessoas o melhor e mais variado café da manhã que existe! Só no hotel já dá para fazer uma tour: vários museus e muitas lojas interessantes de artesanato.
Muito impressionante é deparar-se com pequenas ossadas (de bebês) enterradas nas paredes de um museu em um convento da cidade. Antigamente havia túneis que ligavam os conventos dos monges aos das freiras; incitadas pela madre superiora elas visitavam o convento dos monges e se porventura engravidassem, poucos bebês sobreviviam. Alguns, em virtude do medo das mães, eram mortos e enterrados nas paredes. Um dos últimos terremotos da Guatemala deixou à mostra essa verdade aterradora, que pode ser vista pelo turista.
A 1.530 metros de altitude e rodeada pelos vulcões Água, Acatenango, e Fuego, a antiga capital da Guatemala é uma jóia colonial e foi declarada pela UNESCO um patrimônio da humanidade.
Fundada em 1543 por Don Pedro de Alvarado, foi construída e reconstruída inúmeras vezes por causa dos terremotos que acontecem regularmente no vale.
Dezenas de edifícios coloniais restaram como mostra desse passado glorioso.
Por toda a cidade foram construídos conventos, igrejas e palácios que mostram a sutileza da arquitetura colonial.
O convento de Santa Catalina, inaugurado em 1613, era o menor dos 11 conventos existentes e não havia sido terminado em 1647. A igreja de La Merces é obra dos irmãos mercedarios, que foram os primeiros a instalar-se naquela época depois da conquista. O convento de Capuchinas é o último convento construído na Antigua.
Tour pela cidade: Antigua é linda e pequena, lembra muito Parati, só que no alto e sem mar.
São sete avenidas e doze ruas.
Chegaram a ter 68 igrejas e conventos, mas no começo do século, grande parte foi comprada para casas particulares e agora só restaram doze mosteiros.
Durante o tour pela cidade pode-se apreciar esses mosteiros restaurados, hoje propriedades privadas, a maioria de europeus, que as usam nas suas férias de verão.
O melhor do artesanato está no mercado e nas ruas. É imperdível.
Não deixe de visitar o Hotel El Convento, o Hotel Los Sueños, as lojas de jade (pedra típica da região). O jantar do El Convento é muito bom. Antigua, está nos bons roteiros de pessoas vips do mundo todo.
Tapeteflores-min
Na Páscoa há um concurso de alfombras (tapetes, foto) nas ruas para ver quem faz os mais bonitos.
Cada família faz um em frente à própria casa.
Passeia-se a pé por entre os tapetes e pode-se ver os guatemaltecos tecendo, é super interessante!
Para voltar ao Brasil via Panamá, pega-se o voo em Guatemala City.
A capital tem um bonito museu, hotéis muito confortáveis e bons restaurantes como em toda cidade maior.
Do Panamá para São Paulo voa-se pela companhia aérea Copa: vale a pena pelo tempo de viagem que é mais curto.
Boa viagem!!!
Serviço:
Hotel Camiño Real Tikal – Lote 77, Parcelamiento Tayasal, San José, Petén, Guatemala
Hotel Casa Santo Domingo – 3a Calle Oriente, 28 – A, Antigua, Guatemala
El Convento Boutique Hotel – 2a. Avenida Norte # 11, Antigua, Guatemala
Posada del Angel – 4a Avenida Sur 21- A
Hotel Casa de los Sueños – 1 Avenida Sur # 1, Antigua, Guatemala
Documentação necessária:
Passaporte com validade mínima de 6 meses
Vistos: Não há necessidade para passaporte brasileiro.
Vacina de Febre Amarela Internacional – 11 Dias antes do embarque.
Colaboradora: Virginia Figliolini Schreuders

O Boletim

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